É tão chato fazer previsões
Muito entendiante tudo entender
Achatar os seres, planificar
É tão pesado generalizar
Ver no novo o que já viu
Não mais distinguir, só classificar
Humilhante não ser único
Desgastante querer sê-lo
Prepotente é em segredo
Estúpido é
vendredi 28 mai 2021
Meu amor, meu querido
Queria saber dizer como você,
em seu poema, de modo bem condensado,
Que o amor que sinto por você é grave
Não é brincadeira, nem coisa do passado
Queria saber descrever o tamanho da saudade
Mas não sei fazer versos tão bonitos, enfeitados
Só uso frases comuns, cheias de verbos, mal rimadas
Na expressão sou seca, sem força, quase vazia
Repito tanto que te amo e que te quero
Falo tanto que tanta saudade tenho
Que esses termos já nem têm força
Quem sabe ferem seu coração romântico
Você, quiçá, quisera ouvir versos austeros
Seria, pois, um sinal de muito esmero
Da amada aqui, mas cujo parco talento,
Não sabe mais do que repetir que te espera
Não esqueci do seu poema, tão hermético
Entre as palavras, entre as linhas, entre os versos
Tudo a preencher, assim dizer, bem poético
Mas sua amada aqui, para dizer do amor que sente
Aprendeu com a vida e as rimas a repetir o trivial
Que sabe bem, o quanto for, te esperar
Que de ti está a sentir uma saudade imensa
Que por ti sente de dentro um amor sincero.
em seu poema, de modo bem condensado,
Que o amor que sinto por você é grave
Não é brincadeira, nem coisa do passado
Queria saber descrever o tamanho da saudade
Mas não sei fazer versos tão bonitos, enfeitados
Só uso frases comuns, cheias de verbos, mal rimadas
Na expressão sou seca, sem força, quase vazia
Repito tanto que te amo e que te quero
Falo tanto que tanta saudade tenho
Que esses termos já nem têm força
Quem sabe ferem seu coração romântico
Você, quiçá, quisera ouvir versos austeros
Seria, pois, um sinal de muito esmero
Da amada aqui, mas cujo parco talento,
Não sabe mais do que repetir que te espera
Não esqueci do seu poema, tão hermético
Entre as palavras, entre as linhas, entre os versos
Tudo a preencher, assim dizer, bem poético
Mas sua amada aqui, para dizer do amor que sente
Aprendeu com a vida e as rimas a repetir o trivial
Que sabe bem, o quanto for, te esperar
Que de ti está a sentir uma saudade imensa
Que por ti sente de dentro um amor sincero.
Amores
Amar é ...
... beijar até cansar.
... acordar de madrugada para fazer um favor.
... sorrir mesmo no pior estado.
... preocupar-se com o que ele pensa.
... relaxar depois.
... não querer levantar da cama.
... achar que o abraço nunca é suficiente.
... contar o tempo antes de vê-lo.
... amar o que ele ama.
... recear ser desamada.
... não necessitar.
... vê-lo livre.
... só sentir amor.
... pouco diante do que sinto.
... mudar de opinião.
... não querer discordar.
... paixão.
... fome.
... dedicação mesmo na distância.
... fé no amor.
... um sentimento perene.
... decisão.
... atitude de vida, disposição de espírito, coragem, obstinação...
o que não for isso na vida, não tem o sabor do amor.
... beijar até cansar.
... acordar de madrugada para fazer um favor.
... sorrir mesmo no pior estado.
... preocupar-se com o que ele pensa.
... relaxar depois.
... não querer levantar da cama.
... achar que o abraço nunca é suficiente.
... contar o tempo antes de vê-lo.
... amar o que ele ama.
... recear ser desamada.
... não necessitar.
... vê-lo livre.
... só sentir amor.
... pouco diante do que sinto.
... mudar de opinião.
... não querer discordar.
... paixão.
... fome.
... dedicação mesmo na distância.
... fé no amor.
... um sentimento perene.
... decisão.
... atitude de vida, disposição de espírito, coragem, obstinação...
o que não for isso na vida, não tem o sabor do amor.
Le vie que j'ai choisi: le mystère de la nature
Pas de romantisme, non plus de l'humanisme. Trop de réalisme, trop de crudités.
Par contre:
le merveilleux mystère de la nature
Par contre:
le merveilleux mystère de la nature
Pertenço
Olhando o mundo em funcionamento,
pessoas andando de bicicleta
casais caminhando no bosque
jovens em círculo conversando
O pai ensinando a filha jogar
pessoas andando de bicicleta
casais caminhando no bosque
jovens em círculo conversando
O pai ensinando a filha jogar
Artista
não me culpe
não há culpado
eu não te culpo
eu só constato
é sua opinião
não há constatação
não há opinião
só há constatação
não foi assim, foi assim
engano seu, foi assim
quem foi que disse?
foi o que vi
engano meu
tens é razão
por que não vi
tua paixão?
não há culpado
eu não te culpo
eu só constato
é sua opinião
não há constatação
não há opinião
só há constatação
não foi assim, foi assim
engano seu, foi assim
quem foi que disse?
foi o que vi
engano meu
tens é razão
por que não vi
tua paixão?
samedi 13 juin 2015
30/03/2014
Duas pessoas transam pela manhã. O homem se mostra disponível. Ela se diz indisposta - tem vontade de urinar. Ele insiste e o tesão dele aumenta. De um jeito ou de outro ele vai satisfazer sua vontade. Ela é condescendente. Vivem juntos há anos. A casa onde estão é dos cunhados. Uma visita de fim de semana. Mesmo com o desconforto dela - a porta está fechada mas não à chave - ele continua obstinado. A primeira posição, na cama do chão, não lhes é cômoda. Na segunda, em que ele se coloca por cima dela, que está de quatro, a posição é agradável, o tesão se estabiliza para ele, que goza em seguida em um espasmo real mas sem o grito habitual - contido diante da circunstância da hospedagem. Ela se recompōe, deita-se, cobre-se com o lençol, olha para a direção oposta. Ainda na mesma posição, ele lhe pergunta: o que foi? Silêncio de grande extensão. Depois de um tempo, ele insiste: o que foi? Não entendo o que está acontecendo. Olha para mim! Ela vira-se e fala: além de tudo, eu ainda tenho que dizer o óbvio e ouvir de você que não entende o que está acontecendo. Mereço isso?
Peso
Calculei o seu peso em minha vida.
Era de aproximadamente 1,75 GB.
Ou para ser mais precisa: 224000 kilobytes
lundi 23 juin 2014
Sobre el lenguaje
Sobre el lenguaje
Yo qué sé
Lo que me viene
Es toda la belleza que es el alma
La belleza que es el alma
Toda la belleza que es el alma
No sé si hay otra persona
A quién le venga
Mi grande reflexión
Sobre el lenguaje
Es toda la belleza que es el alma
La belleza que es el alma
Toda la belleza que es el alma
vendredi 24 septembre 2010
Arrogância
Nnnnnhhhhhhuuuuuuuummmmmmm
aaaaahhhhhhhhummmmmmmmmm
eeeeaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh
nnnnnnnnnnnnnnhhhhhhhhhhhhhh
sim, sim, sim, tá, ok, ok
claro, certo, tá, tá, tudo ok,
tá, entendi, ok, sim, claro
Nnnnnhhhhhhuuuuuuuummmmmm
aaaaahhhhummmmmmmmmmmm
eeeeeaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh
nnnnnnnnnnhhhhhhhhhhhhhhhhh
tá, ok, sim, tá, tudo bem, entendo,
claro, ok, tá, tá, tá, sim, ok
entendo, certo, ok, tá, tudo bem
tchau
aaaaahhhhhhhhummmmmmmmmm
eeeeaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh
nnnnnnnnnnnnnnhhhhhhhhhhhhhh
sim, sim, sim, tá, ok, ok
claro, certo, tá, tá, tudo ok,
tá, entendi, ok, sim, claro
Nnnnnhhhhhhuuuuuuuummmmmm
aaaaahhhhummmmmmmmmmmm
eeeeeaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh
nnnnnnnnnnhhhhhhhhhhhhhhhhh
tá, ok, sim, tá, tudo bem, entendo,
claro, ok, tá, tá, tá, sim, ok
entendo, certo, ok, tá, tudo bem
tchau
mardi 6 juillet 2010
Calor espanhol versus frieza alemã
Brasileiros devem torcer pela Alemanha ou pela Espanha? Depende do que queremos. Se queremos ver uma partida técnica, bem arrumada, fria, devemos torcer pela Alemanha. Mas se queremos ver um duelo emocionante, um jogo arrebatador, devemos torcer pela Espanha.
O jogo dos alemães visto até este momento na Copa do Mundo 2010 é praticamente sem falhas. Os alemães são incansáveis. Em todos os minutos do jogo, estão atentos e ativos. Cães de guarda. Para eles, é o apito do juiz que lhes manda parar. Seguem em jogo, indiferentes ao resultado. Se ganham ou perdem, o que lhes move é um só objetivo: fazer gols. Frios e duros como um cubo de gelo, não se mostram vulneráveis a nada. É como se não fosse o título de Campeão Mundial o seu combustível. O que impulsiona os alemães é o jogo, cada partida que jogam. Golearam como nenhuma outra seleção nesta copa. Quase não erram passes. Dão aula de futebol pelas televisões mundiais. São precisos. Impressionam. Imbatíveis?
Os espanhóis são o oposto. Não o oposto exato, mas são emocionais. Muito emocionais. De frios não têm nada. Ao contrário, são esquentados. Fervem. O objetivo da Espanha é ganhar a Copa do Mundo. Para eles, é um prêmio merecido, um sonho inalcançável. Uma glória. Não entendem bem por que merecem esse título. Mas entre eles é unânime. Eles merecem. Deve ser por causa dos fãs de futebol, uma nação que torce, reza e esbraveja. Um povo que maldiz deus e o mundo por um troféu mundial. Sua equipe é bem montada. Um luxo. Os jogadores mais caros do mundo. São amigos, conhecidos e parceiros. Adoram o jogo. Jogam bonito. O problema é que gostam tanto de jogar que não enviam a bola para o gol. Mesmo de frente para o goleiro, com todas as chances, demoram a finalizar a jogada e preferem dar um passe para o companheiro, para que o amigo marque o tão divinizado gol.
O que acontece, na maioria das vezes, é que o torcedor espanhol tem que esperar, sofrer, ver seus jogadores ensanguentados, ver os chutes a gol espalmados. Até a trave faz as vezes de goleiro contra a Espanha. Já o torcedor alemão pode ir à cozinha preparar algo para comer, conversar com amigos, distrair-se durante a partida. Os seus jogadores estão em campo para ganhar. E o torcedor alemão confia em seus jogadores.
Entretanto, o futebol é plástico, escorregadio, imprevisível. É no jogo mesmo, no enfrentamento dos jogadores que é construída sua dinâmica. Não há uma seleção em si. Há seleções em jogo. O ritmo de Alemanha x Espanha será encontrado quando comece a partida, quando os onze jogadores espanhóis de estatura mediana enfrentem os altos jogadores alemães. É provável que os espanhóis tenham domínio da bola, que não permitam o contra ataque alemão, que sofram até David Villa conseguir marcar um gol. É provável também que Casillas tenha muito trabalho para defender os chutes de Klose. Será uma luta difícil. Em sentido metafórico, um duelo de gigantes.
Espanha conhece bem Alemanha. Em seu último grande embate, Espanha venceu, conseguindo ser a primeira da Eurocopa 2008. Seus times nas ligas européias se enfrentaram inúmeras vezes. Nunca foi fácil um jogo entre Bayern de Munique e Real Madrid ou Barcelona.
Esta semifinal vai ser um jogo de qualidade inquestionável. Para a imprensa espanhola, já não vale o clichê comum que imperou ao longo dos 75 anos de derrotas acumuladas em suas participações em Copa do Mundo. Eles costumavam dizer que a Espanha havia jogado como nunca, mas perdido como sempre. Já não dizem isso, pois finalmente chegaram a uma semifinal de um Mundial.
Pode ser que a Alemanha jogue como sempre e ganhe como sempre. Uma clausura para os espanhóis. Pode também acontecer de os espanhóis maravilhados gritarem em festa que os alemães jogaram como sempre e perderam como nunca.
O jogo dos alemães visto até este momento na Copa do Mundo 2010 é praticamente sem falhas. Os alemães são incansáveis. Em todos os minutos do jogo, estão atentos e ativos. Cães de guarda. Para eles, é o apito do juiz que lhes manda parar. Seguem em jogo, indiferentes ao resultado. Se ganham ou perdem, o que lhes move é um só objetivo: fazer gols. Frios e duros como um cubo de gelo, não se mostram vulneráveis a nada. É como se não fosse o título de Campeão Mundial o seu combustível. O que impulsiona os alemães é o jogo, cada partida que jogam. Golearam como nenhuma outra seleção nesta copa. Quase não erram passes. Dão aula de futebol pelas televisões mundiais. São precisos. Impressionam. Imbatíveis?
Os espanhóis são o oposto. Não o oposto exato, mas são emocionais. Muito emocionais. De frios não têm nada. Ao contrário, são esquentados. Fervem. O objetivo da Espanha é ganhar a Copa do Mundo. Para eles, é um prêmio merecido, um sonho inalcançável. Uma glória. Não entendem bem por que merecem esse título. Mas entre eles é unânime. Eles merecem. Deve ser por causa dos fãs de futebol, uma nação que torce, reza e esbraveja. Um povo que maldiz deus e o mundo por um troféu mundial. Sua equipe é bem montada. Um luxo. Os jogadores mais caros do mundo. São amigos, conhecidos e parceiros. Adoram o jogo. Jogam bonito. O problema é que gostam tanto de jogar que não enviam a bola para o gol. Mesmo de frente para o goleiro, com todas as chances, demoram a finalizar a jogada e preferem dar um passe para o companheiro, para que o amigo marque o tão divinizado gol.
O que acontece, na maioria das vezes, é que o torcedor espanhol tem que esperar, sofrer, ver seus jogadores ensanguentados, ver os chutes a gol espalmados. Até a trave faz as vezes de goleiro contra a Espanha. Já o torcedor alemão pode ir à cozinha preparar algo para comer, conversar com amigos, distrair-se durante a partida. Os seus jogadores estão em campo para ganhar. E o torcedor alemão confia em seus jogadores.
Entretanto, o futebol é plástico, escorregadio, imprevisível. É no jogo mesmo, no enfrentamento dos jogadores que é construída sua dinâmica. Não há uma seleção em si. Há seleções em jogo. O ritmo de Alemanha x Espanha será encontrado quando comece a partida, quando os onze jogadores espanhóis de estatura mediana enfrentem os altos jogadores alemães. É provável que os espanhóis tenham domínio da bola, que não permitam o contra ataque alemão, que sofram até David Villa conseguir marcar um gol. É provável também que Casillas tenha muito trabalho para defender os chutes de Klose. Será uma luta difícil. Em sentido metafórico, um duelo de gigantes.
Espanha conhece bem Alemanha. Em seu último grande embate, Espanha venceu, conseguindo ser a primeira da Eurocopa 2008. Seus times nas ligas européias se enfrentaram inúmeras vezes. Nunca foi fácil um jogo entre Bayern de Munique e Real Madrid ou Barcelona.
Esta semifinal vai ser um jogo de qualidade inquestionável. Para a imprensa espanhola, já não vale o clichê comum que imperou ao longo dos 75 anos de derrotas acumuladas em suas participações em Copa do Mundo. Eles costumavam dizer que a Espanha havia jogado como nunca, mas perdido como sempre. Já não dizem isso, pois finalmente chegaram a uma semifinal de um Mundial.
Pode ser que a Alemanha jogue como sempre e ganhe como sempre. Uma clausura para os espanhóis. Pode também acontecer de os espanhóis maravilhados gritarem em festa que os alemães jogaram como sempre e perderam como nunca.
lundi 14 juin 2010
Que música bonita escuto agora
É tão imensa que não me permite ser
Me invade e me desconcerta
Me tira da rota dos pensamentos vãos
Não parece bem contigo
Gosto amargo, peso mórbido
Que carrego junto a mim
Não sei por que te quero
Ainda é o vazio o oco
aquele buraco seco
esquecido e maldito
Jamais preenchido
Ela agora tem ritmo intenso
Sobe e desce, intensifica
Passeia alegre, suspende a emoção
Que bela música preenche meus sentidos
Deve ser a falta o que me irrita
O descompromisso, o riso
Parece somente aparência
Coisa asquerosa ausente
Em suas entranhas, mas...
de que entranhas estou eu a falar?
Entranhas é ser, neste não há
Lhe falta o âmago o dar
Agora parece uma valsa
Convida a dançar, é ligeira
Frenética e precisa, só me espanta
De tão pleno sentido me desperta
Não sou fortaleza
Ente poroso penetrável
Me misturo e absorvo
O frio sem vida desgraça
É tão imensa que não me permite ser
Me invade e me desconcerta
Me tira da rota dos pensamentos vãos
Não parece bem contigo
Gosto amargo, peso mórbido
Que carrego junto a mim
Não sei por que te quero
Ainda é o vazio o oco
aquele buraco seco
esquecido e maldito
Jamais preenchido
Ela agora tem ritmo intenso
Sobe e desce, intensifica
Passeia alegre, suspende a emoção
Que bela música preenche meus sentidos
Deve ser a falta o que me irrita
O descompromisso, o riso
Parece somente aparência
Coisa asquerosa ausente
Em suas entranhas, mas...
de que entranhas estou eu a falar?
Entranhas é ser, neste não há
Lhe falta o âmago o dar
Agora parece uma valsa
Convida a dançar, é ligeira
Frenética e precisa, só me espanta
De tão pleno sentido me desperta
Não sou fortaleza
Ente poroso penetrável
Me misturo e absorvo
O frio sem vida desgraça
De Fernando Pessoa, em Cancioneiro [75]
Para onde vai a minha vida, e quem a leva?
Por que faço eu sempre o que não queria?
Que destino contínuo se passa em mim na treva?
Que parte de mim, que eu desconheço, é que me guia?
O meu destino tem um sentido e tem um jeito,
A minha vida segue uma rota e uma escala,
Mas o consciente de mim é o esboço imperfeito
Daquilo que faço e que sou; não me iguala.
Não me compreendo nem no que, compreendendo, faço.
Não atinjo o fim ao que faço pensando num fim.
É diferente do que é o prazer ou a dor que abraço.
Passo, mas comigo não passa um eu que há em mim.
Quem sou, senhor, na tua treva e no teu fumo?
Além da minha alma, que outra alma há na minha?
Porque me destes o sentimento de um rumo,
Se o rumo que busco não busco, se em mim nada caminha
Senão com um uso não meu dos meus passos, senão
Com um destino escondido de mim nos meus atos?
Para que sou consciente se a consciência é uma ilusão?
Que sou eu entre o quê e os fatos?
Fechai-me os olhos, toldai-me a vista da alma!
Ó ilusões! se eu nada sei de mim e da vida,
Ao menos goze esse nada, sem fé, mas com calma,
Ao menos durma viver, como uma praia esquecida...
Por que faço eu sempre o que não queria?
Que destino contínuo se passa em mim na treva?
Que parte de mim, que eu desconheço, é que me guia?
O meu destino tem um sentido e tem um jeito,
A minha vida segue uma rota e uma escala,
Mas o consciente de mim é o esboço imperfeito
Daquilo que faço e que sou; não me iguala.
Não me compreendo nem no que, compreendendo, faço.
Não atinjo o fim ao que faço pensando num fim.
É diferente do que é o prazer ou a dor que abraço.
Passo, mas comigo não passa um eu que há em mim.
Quem sou, senhor, na tua treva e no teu fumo?
Além da minha alma, que outra alma há na minha?
Porque me destes o sentimento de um rumo,
Se o rumo que busco não busco, se em mim nada caminha
Senão com um uso não meu dos meus passos, senão
Com um destino escondido de mim nos meus atos?
Para que sou consciente se a consciência é uma ilusão?
Que sou eu entre o quê e os fatos?
Fechai-me os olhos, toldai-me a vista da alma!
Ó ilusões! se eu nada sei de mim e da vida,
Ao menos goze esse nada, sem fé, mas com calma,
Ao menos durma viver, como uma praia esquecida...
jeudi 3 juin 2010
Quoi de nouveau?
Rien n'a changé depuis ton absence.
Les meubles, la vaisselle, les draps.
Le temps ne change pas d'avis.
Tout continue autour de moi.
Les rythmes, les bruits, le vent.
Rien n'a changé après ton arrivée.
Les chagrins, les doutes, la joie.
Les corps sont trop fatigués.
Quelques devoirs à accomplir.
Les repas, le bain, le repos.
Rien n'a changé depuis nos disputes.
L'orgueil, les sentiments, les pensées.
Les caractères n'ont pas évolué.
Presque les mêmes modes de vie.
Le travail, la maison, les amis.
Rien n'a changé après la paix.
Les visages, les habits, l'ambiance.
La maison ne se déguise pas.
Aucune pièce a été remodelée.
Le cœur, le ventre et l'esprit.
Les meubles, la vaisselle, les draps.
Le temps ne change pas d'avis.
Tout continue autour de moi.
Les rythmes, les bruits, le vent.
Rien n'a changé après ton arrivée.
Les chagrins, les doutes, la joie.
Les corps sont trop fatigués.
Quelques devoirs à accomplir.
Les repas, le bain, le repos.
Rien n'a changé depuis nos disputes.
L'orgueil, les sentiments, les pensées.
Les caractères n'ont pas évolué.
Presque les mêmes modes de vie.
Le travail, la maison, les amis.
Rien n'a changé après la paix.
Les visages, les habits, l'ambiance.
La maison ne se déguise pas.
Aucune pièce a été remodelée.
Le cœur, le ventre et l'esprit.
samedi 10 avril 2010
Fim de Caso
Clique aqui para ver o vídeo
Eu desconfio que o nosso caso está na hora de acabar
Há um adeus em cada gesto, em cada olhar
O que não temos é coragem de falar
Nós já tivemos a nossa fase de carinho apaixonado
De fazer versos, de viver sempre abraçados
Naquela base do só vou se você for
Mas de repente, fomos ficando cada dia mais sozinhos
Embora juntos cada qual tem seu caminho
E já não temos nem coragem de brigar
Tenho pensado, e Deus permita que eu esteja errada
Mas eu estou, ah eu estou desconfiada
Que o nosso caso está na hora de acabar
Eu desconfio que o nosso caso está na hora de acabar
Há um adeus em cada gesto, em cada olhar
O que não temos é coragem de falar
Nós já tivemos a nossa fase de carinho apaixonado
De fazer versos, de viver sempre abraçados
Naquela base do só vou se você for
Mas de repente, fomos ficando cada dia mais sozinhos
Embora juntos cada qual tem seu caminho
E já não temos nem coragem de brigar
Tenho pensado, e Deus permita que eu esteja errada
Mas eu estou, ah eu estou desconfiada
Que o nosso caso está na hora de acabar
vendredi 23 octobre 2009
La Valse des Lilas - Eddie Marnay, Eddie Barclay & Michel LeGrand.
On ne peut pas vivre
ainsi que tu le fais
D'un souvenir
qui n'est plus qu'un regret
Sans un ami
et sans autre secret
Qu'un peu de larmes
Pour ces quelques pages
de melancolie
Tu as fermé le livre de ta vie
Et tu as cru que tout était fini...
..Mais tous les lilas de Mai
N'en diniront N'en finiront jamais
De fair' la fête au coeur des gens
qui s'aiment s'aiment
Tant que tournera
Que tournera le temps
jusqu'au dernier
Jusqu' au dernier printemps
Le ciel aura
le ciel aura vingt ans
Les amoureux en auront tout au tant...
ainsi que tu le fais
D'un souvenir
qui n'est plus qu'un regret
Sans un ami
et sans autre secret
Qu'un peu de larmes
Pour ces quelques pages
de melancolie
Tu as fermé le livre de ta vie
Et tu as cru que tout était fini...
..Mais tous les lilas de Mai
N'en diniront N'en finiront jamais
De fair' la fête au coeur des gens
qui s'aiment s'aiment
Tant que tournera
Que tournera le temps
jusqu'au dernier
Jusqu' au dernier printemps
Le ciel aura
le ciel aura vingt ans
Les amoureux en auront tout au tant...
La Bien Pagá - Hay pocas canciones en el mundo igual que ésta - Es la óstia
Carlos Cano
Ná te debo,
ná te pido
me voy de tu vera,
olvídame ya
que he pagao con oro
tus carnes morenas
no maldigas paya,
que estamos en paz.
No te quiero,
no me quieras
si to me lo diste,
yo ná te pedí
no me eches en cara
que tó lo perdiste
también a tu vera
yo tó lo perdí.
Bien pagá,
si tu eres la bien pagá,
porque tus besos compré
y a mí te supiste dar
por un puñao de parné
bien pagá, bien pagá
bien pagá fuiste mujé.
No te engaño,
quiero a otra,
no creas por eso
que te traicioné
no cayó en mis brazos,
me dió sólo un beso,
el único beso
que yo no pagué.
Ná te pido,
ná me llevo
entre esas paredes
dejo sepultás
penas y alegrías
que te he dao y me diste
y esas joyas que ahora
pá otro lucirás.
Bien pagá,
si tu eres la bien pagá,
porque tus besos compré
Y a mí te supiste dar
por un puñao de parné
bien pagá, bien pagá
bien pagá fuiste mujé.
Ná te debo,
ná te pido
me voy de tu vera,
olvídame ya
que he pagao con oro
tus carnes morenas
no maldigas paya,
que estamos en paz.
No te quiero,
no me quieras
si to me lo diste,
yo ná te pedí
no me eches en cara
que tó lo perdiste
también a tu vera
yo tó lo perdí.
Bien pagá,
si tu eres la bien pagá,
porque tus besos compré
y a mí te supiste dar
por un puñao de parné
bien pagá, bien pagá
bien pagá fuiste mujé.
No te engaño,
quiero a otra,
no creas por eso
que te traicioné
no cayó en mis brazos,
me dió sólo un beso,
el único beso
que yo no pagué.
Ná te pido,
ná me llevo
entre esas paredes
dejo sepultás
penas y alegrías
que te he dao y me diste
y esas joyas que ahora
pá otro lucirás.
Bien pagá,
si tu eres la bien pagá,
porque tus besos compré
Y a mí te supiste dar
por un puñao de parné
bien pagá, bien pagá
bien pagá fuiste mujé.
lundi 7 septembre 2009
inverno tropical
neste fim de noite
de setembro
estamos em dois mil e nove
ainda não é verão
mas já foi
e ainda é em algum lugar
alguém sentado diante
de um teclado
admira cada letra
que forma uma palavra
iguais a tantas
ainda não aconteceu
está indo
tudo se move
sem nome nem código
ainda não é meia-noite
de setembro
estamos em dois mil e nove
ainda não é verão
mas já foi
e ainda é em algum lugar
alguém sentado diante
de um teclado
admira cada letra
que forma uma palavra
iguais a tantas
ainda não aconteceu
está indo
tudo se move
sem nome nem código
ainda não é meia-noite
mardi 24 février 2009
Qual de nós confia na nossa verdade?
Hoje ouvi aquela frase bonita
Aquela que diz que tudo podemos
Ouvi aquela frase de esperança
e conformismo
Aquela que impulsiona para frente
Hoje ouvi de outra pessoa
Aquela frase que tantas vezes repito
Ouvi uma boca articular meu pensamento
Fiquei feliz em saber disso: saber
que há esperança noutros corações.
Tão bonito ouvir dizer que
o ter é uma função do querer
Que a vontade tudo pode
Transforma o mundo
É sempre tão reconfortante
Saber que ainda não estamos mortos
Que teremos o que queremos
Que para isto basta de verdade
Querer...
Aquela que diz que tudo podemos
Ouvi aquela frase de esperança
e conformismo
Aquela que impulsiona para frente
Hoje ouvi de outra pessoa
Aquela frase que tantas vezes repito
Ouvi uma boca articular meu pensamento
Fiquei feliz em saber disso: saber
que há esperança noutros corações.
Tão bonito ouvir dizer que
o ter é uma função do querer
Que a vontade tudo pode
Transforma o mundo
É sempre tão reconfortante
Saber que ainda não estamos mortos
Que teremos o que queremos
Que para isto basta de verdade
Querer...
?
Sem astúcia,
Ausente de mim.
Confusa, diria, inerte.
Comprimida,
Sem resgate, atropelada
Desavisada, quase cega.
Atropelou porque não viu.
Não foi falta de tempo,
Nem de instrução.
Pensou que podia ir
Mas ainda não sabe se foi
ou se errou.
Ausente de mim.
Confusa, diria, inerte.
Comprimida,
Sem resgate, atropelada
Desavisada, quase cega.
Atropelou porque não viu.
Não foi falta de tempo,
Nem de instrução.
Pensou que podia ir
Mas ainda não sabe se foi
ou se errou.
dimanche 7 décembre 2008
una y otra vez
qué es lo que me pasa ?
no lo puedo frenar
qué sentimiento más raro
no le puedo olvidar
qué lástima tan fuerte
no la puedo quitar
qué hago yo con eso?
no lo puedo cargar
no lo puedo frenar
qué sentimiento más raro
no le puedo olvidar
qué lástima tan fuerte
no la puedo quitar
qué hago yo con eso?
no lo puedo cargar
dimanche 16 novembre 2008
samedi 15 novembre 2008
Balde de água fria
Esse amor tão intenso que sinto
é chama, como dizem, tão forte
que me queimou inteira mês passado
Preciso de sombra e água fresca.
Será remédio?
é chama, como dizem, tão forte
que me queimou inteira mês passado
Preciso de sombra e água fresca.
Será remédio?
Luz do sol
Podia inundar páginas inteiras
De dentro de mim não falta
Não não falta inspiração
Me basta olhar as pessoas
Ver como se vestem
Saber o que pensam
Poderia sim infestar tudo
Muitas caixas de correio
Gastar muita tinta
Distribuir papel
Em que escrevesse
Toda sorte de impropérios
Que maldissesse toda arrogância
que lamentasse os seres
Posso retirar de dentro de mim
Tudo o que penso sobre nós
Sobre nossa vaidade boba
e nossa inútil vontade de ser
Mas não, não vou preencher
qualquer lacuna
dando resposta sem fé
falando levianamente
Vou deixar que amanhã
a luz do sol na minha varanda
me encha de alegria
e me permita voltar à vida.
De dentro de mim não falta
Não não falta inspiração
Me basta olhar as pessoas
Ver como se vestem
Saber o que pensam
Poderia sim infestar tudo
Muitas caixas de correio
Gastar muita tinta
Distribuir papel
Em que escrevesse
Toda sorte de impropérios
Que maldissesse toda arrogância
que lamentasse os seres
Posso retirar de dentro de mim
Tudo o que penso sobre nós
Sobre nossa vaidade boba
e nossa inútil vontade de ser
Mas não, não vou preencher
qualquer lacuna
dando resposta sem fé
falando levianamente
Vou deixar que amanhã
a luz do sol na minha varanda
me encha de alegria
e me permita voltar à vida.
Não canto (para Cecília Meireles)
Eu, poeta, não canto.
Calo: meu canto é triste
Sou responsável.
A vida já é por demais triste
para que eu,
desafinada como sou,
a polua.
Calo: meu canto é triste
Sou responsável.
A vida já é por demais triste
para que eu,
desafinada como sou,
a polua.
vendredi 31 octobre 2008
Viver
Quantos anos são precisos? De quantos anos eu preciso? Com quantos anos eu preciso? Faz quantos anos que eu preciso? Para quantos anos eu preciso? Quantos de tantos anos são precisos? De quantos de tantos anos eu preciso?
Por que preciso de alguns anos? Para o quê? O que faria com tantos anos? O que ando fazendo nestes anos? Com quantos anos preciso saber disso? Nem quantos dos tantos anos me farão saber, nem todos de muitos anos, nem qualquer esquizofrenia, nem qualquer loucura, nem qualquer demência ou boa razão me darão anos para discernir aquilo tudo que dizem ser preciso para viver
Com tudo isso, ainda não tenho a certeza de que dos tantos anos que preciso quase nenhum é preciso para saber do que preciso para viver.
Por que preciso de alguns anos? Para o quê? O que faria com tantos anos? O que ando fazendo nestes anos? Com quantos anos preciso saber disso? Nem quantos dos tantos anos me farão saber, nem todos de muitos anos, nem qualquer esquizofrenia, nem qualquer loucura, nem qualquer demência ou boa razão me darão anos para discernir aquilo tudo que dizem ser preciso para viver
Com tudo isso, ainda não tenho a certeza de que dos tantos anos que preciso quase nenhum é preciso para saber do que preciso para viver.
dimanche 14 septembre 2008
Sobre o time em que jogo
Eu não jogo no seu time
Eu não jogo para você
Eu jogo contra você
Eu defendo o meu time.
Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.
Meu mundo é hoje não existe amanhã pra mim
Eu sou assim, assim morrerei um dia.
Não levarei arrependimentos nem o peso da hipocrisia.
Tenho pena daqueles que se agacham até o chão
Enganando a si mesmo por dinheiro ou posição
Nunca tomei parte desse enorme batalhão,
Pois sei que além de flores, nada mais vai no caixão.
Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.
Eu não jogo para você
Eu jogo contra você
Eu defendo o meu time.
Meu mundo é hoje
Paulinho da Viola Composição: Wilson Batista
Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.
Meu mundo é hoje não existe amanhã pra mim
Eu sou assim, assim morrerei um dia.
Não levarei arrependimentos nem o peso da hipocrisia.
Tenho pena daqueles que se agacham até o chão
Enganando a si mesmo por dinheiro ou posição
Nunca tomei parte desse enorme batalhão,
Pois sei que além de flores, nada mais vai no caixão.
Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.
Dama da noite
As flores, tão brancas, iluminam a noite.
No dia seguinte, o sol, de tão iluminado,
Permite as coitadinhas descansarem.
No dia seguinte, o sol, de tão iluminado,
Permite as coitadinhas descansarem.
Passado
Tudo aquilo foi tanto
Foi vida, foi bárbaro
Era história, era relato
Tudo aquilo foi relato,
Foi tanto, foi vida
Era história, era bárbaro
Tudo aquilo foi bárbaro
Foi história, foi relato
Era tanto, era vida
Tudo aquilo foi vida
Foi relato, foi história
Era bárbaro, era tanto
Foi vida, foi bárbaro
Era história, era relato
Tudo aquilo foi relato,
Foi tanto, foi vida
Era história, era bárbaro
Tudo aquilo foi bárbaro
Foi história, foi relato
Era tanto, era vida
Tudo aquilo foi vida
Foi relato, foi história
Era bárbaro, era tanto
Minha poesia
Não deve ser relato
Deve ser poesia
Falar do teu retrato,
Da nossa bohemia
Não deve ser de fato
Será só fantasia?
Deve ser poesia
Falar do teu retrato,
Da nossa bohemia
Não deve ser de fato
Será só fantasia?
samedi 16 août 2008
Chance
Excusez-moi
Pourriez-vous m'aider à m'en sortir?
Ah bon, merci!
Je ne croyais pas qu'il me fallait subir.
Pourriez-vous m'aider à m'en sortir?
Ah bon, merci!
Je ne croyais pas qu'il me fallait subir.
Comprimée
Excusez-moi
Dans quel sens je ne dois pas bouger?
Ah bon, merci
Je pensais que c'était à la gauche ou à la droite.
Je n'ai jamais essayé d'aller vers le haut.
Dans quel sens je ne dois pas bouger?
Ah bon, merci
Je pensais que c'était à la gauche ou à la droite.
Je n'ai jamais essayé d'aller vers le haut.
Excuse
Excusez-moi,
Dans quel sens je dois aller?
Ah bon, merci
Je ne savais pas qu'il ne fallait pas
bouger.
Dans quel sens je dois aller?
Ah bon, merci
Je ne savais pas qu'il ne fallait pas
bouger.
Vous
Je vous reconnais
C'est vous
Vous, vous-même
Personne
Je vous reconnais
C'est vous
Vous, vous-même
Personne
C'est vous
Vous, vous-même
Personne
Je vous reconnais
C'est vous
Vous, vous-même
Personne
Confidence
Hier soir il m'a confié
que la tristesse décrite dans des nombreaux poèmes
des meilleurs poètes du monde
ne se compare pas avec la sienne.
Hier soir il a admis
qu'il souffre comme il n'a jamais pu imaginer.
Hier soir il m'a dit
qu'il aimerait être content.
que la tristesse décrite dans des nombreaux poèmes
des meilleurs poètes du monde
ne se compare pas avec la sienne.
Hier soir il a admis
qu'il souffre comme il n'a jamais pu imaginer.
Hier soir il m'a dit
qu'il aimerait être content.
vendredi 15 août 2008
Musique pour l'esprit
C'est la seule raison d'avoir un esprit
Entendre de la musique
De la musique qui chante
et qui traduit tout sentiment
Sentimet qui à la fin
N'est qu'un sentiment de musique
Et la poesie n'est que la musique
Et si la poesie n'est pas un sentiment
Une melodie
N'est plus poesie
N'a jamais été poesie
Musique
Entendre de la musique
De la musique qui chante
et qui traduit tout sentiment
Sentimet qui à la fin
N'est qu'un sentiment de musique
Et la poesie n'est que la musique
Et si la poesie n'est pas un sentiment
Une melodie
N'est plus poesie
N'a jamais été poesie
Musique
L'été 42 Michel Legrand
C'était l'été 42
On hésitait
Encore un peu
Entre l'amour et l'amitié
Et puis un jour
Tout simplement tu t'es offerte
C'était l'été 42
J'avais quinze ans
Tu étais belle
Autour de nous c'était la guerre
Et moi dans tes bras
Je criais : je t'aime !
Dans mes bras
Tu pleurais : je t'aime
On avait peur
On était heureux
C'était l'été 42
J'avais quinze ans
Tu étais belle
C'était l'été de mon premier amour
lundi 17 mars 2008
lundi 10 mars 2008
Vida surrealista: uma homenagem a Buñuel ou como é contraditório ter e já não ter porque o mesmo já não é o mesmo ainda que seja o mesmo.
;
Ele era um homem muito bem humorado.
Ele era um homem muito bem humorado.
lundi 18 février 2008
Eu te amo
Quando se aproxima o dia da sua chegada,
caio nesse vasto mundo das lembranças e
começo a me derreter ao menor sinal que
me remeta ao profundo amor que sinto por você.
Estou morrendo nos clichês de saudade de você.
caio nesse vasto mundo das lembranças e
começo a me derreter ao menor sinal que
me remeta ao profundo amor que sinto por você.
Estou morrendo nos clichês de saudade de você.
vendredi 15 février 2008
Toujours une pierre
Vous n'êtes qu'une pierre au milieu de mon chemin.
Et, est-ce que vous savez ce que je fais avec une pierre au milieu de mon chemin?
Moi, moi, moi?!
Je l'ignore.
Et, est-ce que vous savez ce que je fais avec une pierre au milieu de mon chemin?
Moi, moi, moi?!
Je l'ignore.
Toujours une pierre 2
Vous n'êtes qu'une pierre au milieu de mon chemin.
Et, est-ce que vous savez ce que je fais avec une pierre au milieu de mon chemin?
Moi, moi, moi?!
Je l'écrase.
Et, est-ce que vous savez ce que je fais avec une pierre au milieu de mon chemin?
Moi, moi, moi?!
Je l'écrase.
jeudi 20 décembre 2007
Minha alma pura e bela
Minha alma é ainda ingênua, algo pureza, algo esperança, algo dedicação. As almas que encontro são dedicadas e cheias de esperança, mas não são puras, nem ingênuas, as almas que eu encontro.
As almas que eu encontro são podres e maliciosas. Sinto que elas têm vontade de se limpar. Elas são tão ambiciosas, as almas que eu encontro, que percebo que até gostariam de se iluminar, resplandecer, inebriar.
Mas a minha alma ingênua, que ainda é tão ingênua e pura nem percebe isso e se vai.
As almas que eu encontro são podres e maliciosas. Sinto que elas têm vontade de se limpar. Elas são tão ambiciosas, as almas que eu encontro, que percebo que até gostariam de se iluminar, resplandecer, inebriar.
Mas a minha alma ingênua, que ainda é tão ingênua e pura nem percebe isso e se vai.
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