dimanche 16 novembre 2008
samedi 15 novembre 2008
Balde de água fria
Esse amor tão intenso que sinto
é chama, como dizem, tão forte
que me queimou inteira mês passado
Preciso de sombra e água fresca.
Será remédio?
é chama, como dizem, tão forte
que me queimou inteira mês passado
Preciso de sombra e água fresca.
Será remédio?
Luz do sol
Podia inundar páginas inteiras
De dentro de mim não falta
Não não falta inspiração
Me basta olhar as pessoas
Ver como se vestem
Saber o que pensam
Poderia sim infestar tudo
Muitas caixas de correio
Gastar muita tinta
Distribuir papel
Em que escrevesse
Toda sorte de impropérios
Que maldissesse toda arrogância
que lamentasse os seres
Posso retirar de dentro de mim
Tudo o que penso sobre nós
Sobre nossa vaidade boba
e nossa inútil vontade de ser
Mas não, não vou preencher
qualquer lacuna
dando resposta sem fé
falando levianamente
Vou deixar que amanhã
a luz do sol na minha varanda
me encha de alegria
e me permita voltar à vida.
De dentro de mim não falta
Não não falta inspiração
Me basta olhar as pessoas
Ver como se vestem
Saber o que pensam
Poderia sim infestar tudo
Muitas caixas de correio
Gastar muita tinta
Distribuir papel
Em que escrevesse
Toda sorte de impropérios
Que maldissesse toda arrogância
que lamentasse os seres
Posso retirar de dentro de mim
Tudo o que penso sobre nós
Sobre nossa vaidade boba
e nossa inútil vontade de ser
Mas não, não vou preencher
qualquer lacuna
dando resposta sem fé
falando levianamente
Vou deixar que amanhã
a luz do sol na minha varanda
me encha de alegria
e me permita voltar à vida.
Não canto (para Cecília Meireles)
Eu, poeta, não canto.
Calo: meu canto é triste
Sou responsável.
A vida já é por demais triste
para que eu,
desafinada como sou,
a polua.
Calo: meu canto é triste
Sou responsável.
A vida já é por demais triste
para que eu,
desafinada como sou,
a polua.
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