samedi 13 juin 2015
30/03/2014
Duas pessoas transam pela manhã. O homem se mostra disponível. Ela se diz indisposta - tem vontade de urinar. Ele insiste e o tesão dele aumenta. De um jeito ou de outro ele vai satisfazer sua vontade. Ela é condescendente. Vivem juntos há anos. A casa onde estão é dos cunhados. Uma visita de fim de semana. Mesmo com o desconforto dela - a porta está fechada mas não à chave - ele continua obstinado. A primeira posição, na cama do chão, não lhes é cômoda. Na segunda, em que ele se coloca por cima dela, que está de quatro, a posição é agradável, o tesão se estabiliza para ele, que goza em seguida em um espasmo real mas sem o grito habitual - contido diante da circunstância da hospedagem. Ela se recompōe, deita-se, cobre-se com o lençol, olha para a direção oposta. Ainda na mesma posição, ele lhe pergunta: o que foi? Silêncio de grande extensão. Depois de um tempo, ele insiste: o que foi? Não entendo o que está acontecendo. Olha para mim! Ela vira-se e fala: além de tudo, eu ainda tenho que dizer o óbvio e ouvir de você que não entende o que está acontecendo. Mereço isso?
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